As convicções pessoais da grande maioria de nossos políticos não são relevantes. Afinal, convicções pessoais são fundamentais apenas para pessoas dotadas de pensamentos e com enorme consistência intelectual. Era o caso de Ronald Reagan, que já sabia o que iria fazer décadas antes de chegar à presidência e não contou para ninguém, nem para sua esposa! Os diários de Reagan evidenciam que ele era altamente intelectualizado e sério, contudo, fazia questão de não ter essa aparência, demonstrava-se populista, brincalhão e contador de piadas, mas, em sua intimidade, era um homem muito sério.
A verdade é que as ideias somente interessam aos homens que agem em função de suas convicções. Um homem de mais baixo nível não age por suas ideias, ele atua à medida que é levado por seus compromissos, então, não interessa o que ele pensa, interessa onde ele está. Existe um ditado francês que eu considero uma maravilha, ele diz: “Para mudar as convicções de um homem medíocre basta muda-lo de lugar”.
Ocorre que, sem o vigor intelectual e moral, poucos são capazes de impor suas convicções e de dirigirem suas condutas baseadas em suas crenças; ao contrário, muitos acabam sendo levados pelos seus compromissos e pelos seus grupos. Somente grandes homens acabam impondo suas convicções morais, são verdadeiros heróis. Mas, para tanto, é necessário ter o alento de um Napoleão Bonaparte!
Proferido por Olavo de Carvalho.
Adaptado por Eric M. Rabello. Revisado por Fabio Rabello.
Nota do editor:
Esta postagem é uma transcrição adaptativa e não integral do Programa True Outspeak, transmitido em 21 de março de 2012.
Ouça o trecho do programa True Outspeak que gerou esta postagem:
Faltou colocar a data completa. Só dá para saber que foi em 2012. Isso não é suficiente.
Luiz,
Estamos gratos pelo seu contato. O programa foi transmitido em 21 de março de 2012.
Att.,
Editoria Cultura de Fato.